Alerta sobre período crítico para a transmissão das doenças causadas pelo Aedes aegypti

A proximidade do período de chuvas e altas temperaturas faz o número de casos das doenças causadas pelo Aedes aegypti, especialmente de dengue, aumentar no início do ano, com pico entre os meses de março e abril.


Agentes de Combate às Endemias (ACE) fazem um apelo à população para que possam colaborar mais, dedicar parte do seu tempo para combater o vetor transmissor em casa.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do serviço de Vigilância Epidemiológica alerta que, segundo o último Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), que apresenta o percentual de edifícios positivados, ou seja, imóvel com a presença de larvas de Aedes aegypti, entre os dias 05 e 07/01/2021, mostrou o índice de infestação predial (IPP) igual a 1,8, o que significa médio risco para o surgimento de epidemia (o ideal é que este índice seja sempre menor que 1).

O primeiro ciclo de Tratamento Focal do ano, iniciado em 06/01/2021, também já apresenta resultados que fazem ligar o alerta: até o dia 03/02/2021 foram visitados 12.185 dos 20.458 imóveis cadastrados no município. São quase 200 focos positivos para o mosquito, tendo sido encontrados em quase todos os bairros da cidade, especialmente nos bairros Amazonas, Matadouro, Miguel e Almas, Itambé, Centro e Cidade Nova.

Os principais depósitos encontrados foram plantas aquáticas, tambores em construções e quintais, ralinhos de banheiro em desuso e de áreas de serviço, bebedouros de animais domésticos, pneus e latas em terrenos baldios e quintais, caixas de passagem de gordura e enxurrada e pratinhos de vasos de plantas.

A Coordenadora da Vigilância em Saúde, Elaine Carneiro, alerta: “A população precisa participar; mudar de atitude. Um bom começo: aproveitar a quarentena para limpar o quintal. Não dá para achar que somente COVID-19 mata. A dengue também tira vidas”.