Arte em cerâmica no evento Garimpeiro de Memórias.

Guanhães, 23.01.2020 | Ontem, 22 de janeiro, na casa de Cultura Laet Berto a atividade cultural Garimpeiro de Memórias, contou com uma oficina de cerâmica, onde o público presente aprendeu sobre técnicas de modelagem e ouviu contos da evolução da arte em cerâmica e esculturas no tempo histórico humano.

Estudiosos acreditam ser, realmente, a cerâmica a mais antiga das indústrias. Ela nasceu no momento em que o ser humano começou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo.
A cerâmica passou a substituir a pedra trabalhada, a madeira e mesmo as vasilhas (utensílios domésticos) feitas de frutos como o coco. As primeiras cerâmicas que se tem notícia são da Pré-História: vasos de barro, que tinham cor de argila natural ou eram enegrecidas por óxidos de ferro.

No Brasil, muito antes da chegada dos portugueses, os diferentes povos que viveram nas terras tupiniquins elaboraram peças de cerâmica de diversos estilos. Há mais de 1.500 anos, os povos que habitavam a ilha de Marajó (Pará) trabalhavam a cerâmica; eram pintadas em preto, branco e vermelho e decoradas com desenhos geométricos. Hoje esse tipo de cerâmica, chamado marajoara, está muito difundido no Brasil e é fabricado em oficinas de artesanato da região amazonense.

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ASCOM/Guanhães – Point da Arte – EBA/UFMG